sábado, 22 de outubro de 2011

Matéria da Metacorpus na revista Exame- 28/09/2011



Como conseguir clientes para o seu negócio

São Paulo – Quando os fisioterapeutas Sergio Machado e Michel Salgado decidiram abrir uma academia de pilates, a Metacorpus Studio Pilates, descobriram que precisariam produzir os próprios equipamentos, já que o mercado não supria a demanda. "Desde o início a gente conversava com os amigos e a primeira cliente foi justamente uma amiga que se interessou e quis comprar antes mesmo de abrirmos a empresa", conta Salgado. Machado já trabalhava dando aulas de pilates e a experiência prévia ajudou a conseguir os primeiros clientes para o estúdio também. Eles contam que o espaço ficou pronto na sexta-feira e na segunda já tinham alunos matriculados. Para Rose Mary Lopes, professora e coordenadora do núcleo deempreendedorismo da ESPM, ter uma experiência prévia na área ajuda e muito a conseguir clientes. Começar um negócio sem conhecer quem são os potenciais consumidores é um erro de planejamento e pode custar a vida da pequena empresa. "Eu não acredito em começar um negócio ficar esperando os clientes chegarem. Antes de abrir, você teria que ter uma lista de pessoas que se interessam pelo produto antes mesmo de estar à venda", explica Dalton Vietsi, professor de gestão de marketing da Trevisan Escola de Negócios.

1. Ative sua rede de contatos
O primeiro passo para conseguir clientes é espalhar a notícia de que a empresa existe. "Desde o começo, o que funciona é o networking e o boca a boca – real ou virtual - dos clientes também", conta Salgado. Acione sua rede de contatos e comunique amigos, familiares e conhecidos de que você está se dedicando a um novo negócio. "Aproveitar as redes sociais para manter contato é um bom caminho", ensina Rose. Vietsi faz uma ressalva para que o contato não pareça inconveniente. "Vale sempre ativar a rede pessoal, mas implorar ajuda significa insegurança. O grande desafio de conseguir clientes é a comunicação de como abordar as pessoas", diz.

2. Conheça o perfil dos clientes
Se você não tem uma rede de contatos específica do seu negócio, como era o caso dos sócios da Metacorpus Studio Pilates, faça um estudo e descubra quem seriam os seus clientes potenciais. Visitar os concorrentes e conhecer muito bem o negócio e sua região de atuação ajudam nesta tarefa. "Em uma loja, faça o trabalho de relações públicas, divulgue e se aproxime das pessoas. É interessante ver quem são os tomadores de decisão na sua área", sugere Rose. Quando o negócio já estiver em operação, mantenha contato permanente com os clientes através de e-mails e divulgações. "Saiba quem são, o que querem e como trabalhar a oferta para os potenciais clientes", diz Vietsi.

3. Encontre formadores de opinião
Como boa parte do começo de um negócio depende do boca a boca, colocar sua empresa na pauta de quem entende do negócio pode ser uma boa estratégia. "Principalmente para os negócios de serviços, quanto mais exposição houver, melhor. Por isso, mesmo que você já tenha uma base de consumidores, visite potenciais clientes. Não pare de buscar novos compradores", sugere Vietsi. Como neste setor as pessoas se baseiam em referências que colhem com amigos e familiares, é importante também atrair a atenção de quem entende do assunto. "É interessante identificar pessoas formadoras de opinião e convidá-las a experimentar seu serviço. Se você tem um restaurante, por exemplo, busque conhecer os críticos da sua região", diz a professora da ESPM.

4. Prepare os vendedores
Não adianta fazer publicidade do seu negócio e, quando o cliente decide conhecer, ele encontra um atendimento ruim. Treine o time de vendedores para que eles não causem constrangimento ou desconforto nos consumidores. "Esteja preparado para o ato de vender. Não é empurrar nem forçar. Vender precisa ser uma oferta, uma sugestão. Os vendedores devem estar prontos a oferecer soluções e se propor a ajudar sem forçar a decisão do consumidor", ensina Vietsi.

5. Relacione-se
Depois que o momento de conquista dos primeiros clientes passar e a empresa estiver caminhando bem, não se esqueça de consolidar o relacionamento com os consumidores. Para o professor da Trevisan Escola de Negócios, manter um relacionamento mais duradouro garante que os clientes lembrem e prefiram a sua empresa. "O empresário precisa estar o tempo todo tentando entender o cliente, saber onde ele está e criar um pequeno banco de dados com telefone e endereço para saber quem compra na sua loja", diz Vietsi.

domingo, 16 de outubro de 2011

MÉTODO GDS - O EQUILÍBRIO DO HOMEM DE PÉ


Muitos métodos e técnicas na área da terapia corporal se propõem a avaliar e tratar os "distúrbios da postura". Porém, antes de tudo, um profissional deve utilizar as ferramentas terapêuticas de que dispõe, de modo coerente com aquilo em que acredita. Existem diferentes formas de observar o homem e o seu corpo. Meu objetivo, ao longo desse último mês, foi descrever uma outra possibilidade. Pela visão do Método de Cadeias Musculares e Articulares GDS, o homem se movimenta no espaço em uma direção que é física, mas também é psíquica. Nenhum gesto acontece aleatoriamente, afinal somos impregnados por nossas motivações e experiências.

Ainda dentro desse assunto corpo-linguagem, faço referência à Profª Joelle Van Nieuwenhuyze para reforçar esse tema. Em seu trabalho intitulado Influência das pulsões psico-comportamentais sobre os desequilíbrios morfo-estáticos do eixo vertical, a autora cita as pesquisas de Albert Mehrabian, no campo da linguística. Nesta pesquisa foi demonstrado o quanto prevalece a comunicação transmitida através do corpo e dos gestos, em relação às demais formas. Essa linguagem do corpo à qual me refiro, corresponde a 55% da nossa forma de comunicação. O som da voz e as intonações participam de 38%, enquanto que as palavras, em si, contribuem com apenas 7%.


Os estudos na área da posturologia tem o objetivo de verificar e regularizar "os distúrbios da posição ortostática". Assim sendo, procura-se fazer uma avaliação semiológica do homem, na posição de pé, em relação aos planos anatômicos (frontal, sagital e horizontal). No plano frontal serão observadas as oscilações anatômicas a partir da comparação entre as referências encontradas no lado esquerdo e direito do corpo. Por exemplo, a altura das patelas, as espinhas ilíacas anterosuperiores, os acrômios, a altura das pregas glúteas na visão dorsal, o alinhamento dos processos espinhosos de L3 e C7 no eixo vertical. Já no plano sagital, com uma referência cefália a partir de um olhar vertical, traça-se uma linha em direção ao solo, passando anteriormente ao conduto auditivo. Esse eixo deverá passará por dentro do quadril, anteriormente aos corpos vertebrais da coluna lombar. Os marcos anatômicos deverão ser idênticos nos dois perfis. Caso contrário, será um sinal de rotação axial no plano horizontal. Em seguida, uma análise do tônus muscular se faz necessária para compreender as assimetrias e corrigi-las.

O que seria realmente uma assimetria? Talvez um descuido da natureza termos nascido com apenas um fígado e um estômago? E os nosso dois pulmões de tamanhos diferentes? Será que diminuíram o esquerdo pois não havia mais espaço dentro do tórax para o coração e os grandes vasos sanguíneos?



Para dar continuidade a esse raciocínio, descreverei uma história contada por nosso professor belga, Alain d`Ursel, durante sua conferência no II Congresso Internacional da APGDS, em Bruxelas.

Era uma vez... Uma senhora que viu o corpo em movimento no espaço, a olhar para cima... em ação para a frente... voltar para si mesmo nos seus apoios... que se exterioriza... que se interioriza... que pode viver tão fluido, adaptável e variando as direções. Este corpo atua como uma unidade onde o gesto e aquilo que o anima são apenas um. Esta senhora se chamava Godelieve Denys Struyf.


Mme. Struyf percebeu que o corpo se movimentava e se ajustava a todo instante. Por essa razão, para analisar o homem de pé, colocou o seu eixo de referência vindo do chão. Posição esta, bem diferente da linha de gravidade utilizada pelos posturólogos. Esse marco localiza-se no terço inferior da perna em seu ponto tangente mais recuado. Portanto, para podermos fazer uma leitura precisa de todas as possibilidades de funcionamento psicocorporais, devemos, antes de observarmos "as formas", as assimetrias, precisamos entender "de que maneira" nos equilibramos. Ou melhor, como "oscilamos" nosso corpo a partir dessa linha de referência que está no chão.


Nesse momento, para quem está começando a acompanhar esta coluna semanal, sugiro a leitura do texto publicado no dia 29 de março - Cadeias Musculares GDS - Alguns conceitos psicocorporais http://www.apgds.com.br/homolog/detalhesnoticias.aspx?codigo=80

Além disso, aproveito a oportunidade para anexar o link com os livros do professor Philippe Campignion, diretor mundial da formação biomecânica do Método GDS de Cadeias Musculares e Articulares - http://www.gruposummus.com.br/search.php?editora=all&termo=Philippe+Campignion&tipo=autor


Então... Nossas cadeias articulares constituem um sistema de três massas (pélvica, torácica e cefálica) e suas três respectivas alavancas. Cabe às alavancas se movimentarem através de pivôs acionados por nossas cadeias musculares. É importante lembrar que todo esse sistema é interdependente. O que acontece em uma massa ou alavanca terá repercussão nos demais segmentos do corpo.

Entre todos os pivôs "mecânicos" encontrados no corpo, cada cadeia muscular possui um, que chamamos de pivô primário da pulsão psicocorporal. Esse pivô, que também atua na mecânica, se diferencia dos demais, por ser o lugar específico do corpo onde uma motivação se materializará. No instante que acontece uma motivação, é deflagrada a atividade de músculos nesse local, que por reflexo miotático, recrutará todo um encadeamento de músculos específicos. O corpo, então, assumirá uma forma característica dentro da linha de referência GDS.

Assim, minha necessidade de ação (que está relacionada à estrutura psicocorporal PM) acionará seu pivô primário no tornozelo através do músculo sóleo. A ação muscular tracionará a tíbia posteriormente, gerando uma cascata de ativações musculares (encadeamentos), desequilibrando o corpo para frente do eixo de referência. Em uma situação fisiológica, os músculos deveriam reestabelecer o desequilíbrio desencadeado por essa motivação, e assim, transitarmos de uma atitude postural para outra. Nesse caso, nos referimos a uma "linguagem falada" do corpo.

A todo momento, tenho destacado o papel das cadeias musculares e das cadeia articulares. Porém, nesse sistema de movimentação de massas, alavancas e pivôs, não podemos esquecer das estruturas do tecido conjuntivo (fáscias, aponeuroses, tendões e ligamentos) que tem função estruturalmente importante nessa organização psicocorporal. Certamente abordaremos as atribuições destes tecidos em outra ocasião.


Vamos voltar às motivações. Mas, desta vez, estarei me referindo ao excesso, para melhor ilustrar o comportamento desse sistema.


Já a minha necessidade de afeto (que está relacionada a estrutura psicocorporal AM) acionará seu pivô primário que encontra-se no joelho. Agora é a ação do gastrocnêmio medial e grácil que serão os motores dessa pulsão. No plano sagital, veremos um desequilíbrio posterior, onde as massas estarão, predominantemente, atrás do eixo de referência.

As estruturas PA e AP estão associadas ao ideal. PA têm seu pivô primário no pescoço e AP, não o possui, uma vez que precisa "transitar" entre todas as estruturas do corpo para manter a ritmicidada e adaptabilidade funcional. Em PA, encontramos todas as massas horizontalizadas e perfeitamente alinhadas ao eixo GDS. Isso se deve ao "motor" da pulsão, músculo longo do pescoço, que ativará reflexamente os músculos sub-occipitais com ponto fixo para cima. Por sua vez, AP no excesso, se refere à ausência de atividade muscular. Assim, ela está no sentido oposto de PA. É o retorno. As massas em AP "desmontam", fazendo um "zig-zag" no eixo de referência. Todavia, observamos que as massas não perdem sua horizontalidade. Existe, ainda, uma terceira atitude postural, PA-AP. Neste caso, PA toma conta da massa cefálica e torácica, enquanto AP desenvolve a hiperlordose lombar e anteverte globalmete toda a pelve.

Os pivôs das estruturas AL e PL, cadeias do eixo relacional, encontram-se na articulação do quadril. Estas serão melhor observadas no plano frontal. Porém, no excesso, verificamos que as estruturas "transbordam" para o plano sagital. Em AL constatamos uma aproximação das massas, um achatamento. Já em PL, uma projeção anterior da massa pélvica e arqueamento posterior na massa torácica.


Ao falarmos de excesso, dizemos que uma cadeia muscular está imprimindo uma ação desorganizante em diferentes tecidos, o que provocará, por sua vez, a reação de outras cadeias musculares. Dessa forma, não será mais possível utilizarmos uma outra atitude postural, um outro modo de funcionamento. Agora, podemos afirmar que estamos diante de uma "linguagem gravada".


Semana que vem continuarei com esse mesmo assunto, porém, adicionarei alguns novos ingredientes.


Abraço.


Bibliografia

. Campignion P. Aspectos Biomecânicos - Cadeias Musculares e Articulares - Método G.D.S. - Noções Básicas. São Paulo: Summus; 2003.
Link: http://www.gruposummus.com.br/search.php?editora=all&termo=Philippe+Campignion&tipo=autor

. Mehrabian A. Inference of attitudes from noverbal communication in two channels. The Journal of Counselling Psychology: vol.31,1967 (p.248-52).

. d`Ursel A. Nos os sont élastiques: sens et conscience protègent nos articulations IN: Inforchaînes: La revue des praticiens de la Méthode G.D.S. Bulletins trimestriels édités et diffusés par les APGDS, France e Belgique: 2 ème semestre 2010 (p.8-11).

. Manderveld P. Le corps est language IN: Inforchaînes: La revue des praticiens de la Méthode G.D.S. Bulletins trimestriels édités et diffusés par les APGDS, France e Belgique: nº 18 juillet 2004.

. Nieuwenhuyze J. V. Influence des pulsions psycho-comportementales sur les desequilibres morpho-statiques de l`axe vertebral IN: Inforchaînes: La revue des praticiens de la Méthode G.D.S. Bulletins trimestriels édités et diffusés par les APGDS, France e Belgique: nº 25 décembre 2006 (p.8-12).



Alexandre de Mayor.

Curso de Formação em Pilates Metacorpus Outubro-RJ



Curso de Formação - Rio de Janeiro - RJ
Pilates: Uma visão atual na área da saúde



Meta do curso: Proporcionar aos profissionais da área da saúde uma nova visão sobre o mercado de atividade física e qualidade de vida, através de exercícios que conciliam condicionamento físico e terapia corporal com a finalidade de reequilibrar o corpo e cuidar de vários tipos de patologias músculo esqueléticas.

Podem participar do curso os profissionais e estudantes (a partir do 6°período) das áreas de Fisioterapia e Educação Física, e profissionais de áreas afins com consulta prévia à Metacorpus.

Inauguração do Novo Studio Metacorpus Pilates!


Local e data de realização: NOVO STUDIO METACORPUS COPACABANA - RUA BARATA RIBEIRO,668.
Turma de Outubro de 2011:
21, 22 e 23 de Outubro de 2011, Módulo I
28, 29 e 30 de Outubro de 2011, Módulo II

Atenção! Ganhe 5% de desconto, fazendo sua reserva até 30 dias antes do início do curso

Carga horária: 120 a 200 horas/aula*
80 horas/aula – 2 módulos teórico/práticos (de sexta a domingo em dois finais de semana)
40 horas/aula - estágio supervisionado obrigatório
80 horas/aula – estágio supervisionado opcional (sem custo adicional, desde que dentro do prazo)
* A hora/aula definida pelo MEC equivale a 45 minutos.

Prazo total para realização do estágio - 3 semanas para conclusão a contar da data inicial do curso, em dias de semana.

O curso é ministrado de sexta a domingo, das 08:00 às 18:00. Durante os intervalos é servido coffee break.

Conteúdo programático:
Princípios do Método
Avaliação Postural
Biomecânica dos Movimentos e seus diferenciais perante outras atividades.
Ações das cadeias musculares nos exercícios
Exercícios de Solo
Bola
Meia lua
Rolo
Exercícios nos aparelhos
Reformer
Cadeira
Wall unit
Trapézio
Ladder barrel
Exercícios para Propriocepção e Tração articular (Teórico-Prático)
Patologias
Abordagem Fisiológica e biomecânica
Principais patologias de coluna, ombro, quadril, joelhos, tornozelo
Indicações e contra-indicações dos exercícios
Estudos de casos clínicos reais
Técnicas para montar uma Aula
Objetivos
Diferenciação e adaptações dos exercícios
Dinâmicas de aulas com até 3 alunos
Público especial: Gestantes, Hipertensos, Atletas.
Associação de Técnicas de mobilização articular, kabat e RPG aplicadas ao Método Pilates.
Medicina preventiva
Como Montar um Studio
Estratégias de Propaganda e Marketing
Logística
Consultoria em Mercado de Trabalho
Avaliação


Equipe Ministrante:
A Metacorpus possui uma equipe de instrutores altamente capacitados e treinados para ministrar os cursos em todo o país. Esses profissionais são selecionados entre os melhores do mercado, treinados e supervisionados pelos sócios-fundadores da Metacorpus, os fisioterapeutas Sérgio Machado e Michel Salgado, e escalados para cada um dos cursos.

Instrutores supervisores:
Dr. Michel Henriques Salgado
Fundador e sócio da METACORPUS Studio Pilates
Fisioterapeuta do Inst. Nac. de Traumato-Ortopedia – INTO
Fisioterapeuta do Centro de futebol Zico de 2000 a 2002
Pós-graduado em Acupuntura
Formação em: Fisioterapia, Pilates, Kabat, Mulligan, Estabilização segmentar vertebral, Método Klein, Taping e Kinésio Tape.
Pilates: Pilates Method and Motor Control – ministrado por Debbie Creamer (MPA, SPA, APA, APMA)
RPG/RPM – José Luiz Zaparoli e Fabio Mazzola – Escola do Corpo
Dr. Sérgio Machado Cunha
Fundador e sócio da METACORPUS Studio Pilates
Formação em: Fisioterapia – Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação
Pilates: Pilates Method and Motor Control – ministrado por Debbie Creamer (MPA, SPA, APA, APMA)
RPG/RPM – José Luiz Zaparoli e Fabio Mazzola – Escola do Corpo Gestão na Saúde, séries ISO 9000, 9001, 9002 – Carlos Fajardo – Estácio de Sá
Ferramentas da qualidade e Índices de desempenho - Carlos Fajardo – Estácio de Sá
Curso de Chefia e Liderança – Renato Carneiro – UERJ
Trabalhos apresentados em Ergonomia e DORT - IBMR
A organização do curso se reserva o direito de substituir os palestrantes, sem comunicação previa, caso haja motivos de extrema necessidade.

Informações Complementares

Os participantes receberão material didático impresso, álbum de fotos do curso em CD e certificados quando da conclusão do curso.

OBS: Os certificados só serão emitidos mediante o mínimo de 75% de freqüência, avaliação teórica e prática do conteúdo e o cumprimento total da carga horária de estágio supervisionado.

*A Metacorpus se reserva o direito de cancelar o curso, caso não seja atingido o número mínimo de participantes.


Para fazer sua inscrição entre em contato com Diego Ramon: diegosramon@gmail.com e Silvana Souza: silvanasouzafisio@hotmail.com.


Equipe de Pilates RJ

Diego Ramon e Silvana Souza

domingo, 2 de outubro de 2011

Pilates na IstoÉ II

Continuação...

Outra instituição a oferecer aulas é o prestigiado M. D. Anderson Cancer Center, também nos Estados Unidos. Por lá, pacientes que têm ou tiveram tumor de mama podem usufruir de uma aula por semana, indicada para ajudar no controle dos sintomas, como dor e fadiga. Na Suny Upstate Medical University, em Siracusa (EUA), as indicações são mais amplas. “Usamos para ajudar na reabilitação de pessoas com problemas músculo-esqueléticos”, contou à ISTOÉ Karen Kemmis, fisiologista do exercício e responsável pelo serviço. “Se alguém, por exemplo, sofre com dor no ombro e minha avaliação mostra que essa pessoa não tem um bom controle do movimento nessa região, usamos o Pilates para melhorar os padrões de movimento, prevenindo a ocorrência de mais prejuízos na área”, explicou.



No centro americano, o método é utilizado ainda para auxiliar na reabilitação de portadores de doenças neurológicas. “Entre eles estão indivíduos com doença de Parkinson e que sofreram acidente vascular cerebral”, contou Karen. Nesses casos, além de contribuir para a melhora de movimentos prejudicados, estimula a habilidade de concentração.

A tendência de implementar estúdios em hospitais já começa a ser vista também por aqui. Exemplos são os hospitais Brasil, Integrante da Rede D’Or, e Albert Einstein, ambos em São Paulo. “Usamos como continuidade do tratamento ortopédico em pacientes que tiveram alta”, explica a fisioterapeuta Simone Przewalla, do Albert Einstein.

A instituição atende em média 20 pessoas por mês. “É uma atividade segura, que preserva bastante as articulações”, acrescenta Simone. A equipe responsável pelas aulas é formada apenas por fisioterapeutas. E o cuidado é intenso. “O médico nos manda uma carta dizendo o que o paciente tem, o que ele não pode fazer e quais objetivos devem ser atingidos”, diz a fisioterapeuta Marta Cordeiro Pereira, do Hospital Brasil. No Rio de Janeiro, a técnica está na lista das atividades sugeridas pela Clínica Cardiomex, coordenada por médicos especializados em medicina do esporte e cardiologia. “Entre outros benefícios, o Pilates reduz o estresse”, diz a cardiologista Isa Bragança.


Mas não só o uso clínico do método tem merecido atenção dos cientistas. Responder a perguntas ainda não esclarecidas na área do fitness também é objeto frequente das pesquisas. Quem busca o Pilates apenas como uma forma de malhação vê na prática um modo de ganhar força e flexibilidade. E, claro, melhorar a definição da área abdominal. Mas será que isso pode mesmo ser atingido? De acordo com os pesquisadores que têm se dedicado a estudar a prática, sim. E a boa notícia é que os resultados aparecem pouco depois das primeiras aulas. Foi a conclusão à qual chegaram pesquisadores do Centro de Saúde da Turquia. Ao acompanhar um grupo de 38 mulheres sedentárias, eles perceberam que cinco semanas após o início das aulas o corpo já respondia aos estímulos dados pelos exercícios. Nas 21 voluntárias submetidas à técnica houve aumento da força nos músculos abdominais e melhora na flexibilidade. Pesquisa semelhante realizada na Universidade do Estado do Colorado (EUA) constatou esses mesmos ganhos entre voluntários de meia-idade. “E os benefícios foram percebidos com a prática de exercícios de intensidade relativamente baixa, que podem ser realizados sem aparelhos”, anotou no estudo June Kloubec, coordenadora do trabalho.

Mas há o outro lado da moeda. Após testes realizados para o Colégio Americano de Medicina do Esporte pela pesquisadora Michele Olson, da Universidade de Auburn, no Alabama (EUA), acendeu-se o alerta vermelho para a crença de que o Pilates pode ser usado como método de emagrecimento por si só. O que Michele constatou foi que a queima calórica das aulas da modalidade é baixa. No nível básico, uma hora de Pilates equivale a menos de 200 calorias. “Pilates é um treino de força e resistência”, disse Michele à ISTOÉ. “Se a pessoa quer queimar calorias, o melhor é praticar corrida ou spinning”, acrescentou. Isso não significa dizer, porém, que é preciso trocar o estúdio pelo tênis. O Pilates pode ajudar a emagrecer. “Ao começar a praticar, o aluno percebe mudanças positivas no corpo, como força, alinhamento postural, menos dores”, diz a fisioterapeuta Kátia Pinho, do Studio Airmid, de São Paulo. “Sua autoestima aumenta muito, o que é fundamental para iniciar um programa de emagrecimento.”

Além disso, ele contribui para manter o peso. O trabalho muscular aumenta a massa magra no corpo que, por sua vez, potencializa o consumo calórico do organismo. Na prática, quer dizer que ganhar músculos (e para isso o Pilates é muito válido) aumenta a quantidade de calorias consumidas pelo corpo para manter-se, pois as células musculares gastam mais energia para funcionar do que as células de gordura. Mais uma das qualidades do Pilates.



Venha já marcar sua aula experimental no Studio Metacorpus copacabana, Rua Barata Ribeiro Nº668.

Tel: 4124-2576

Procurar Silvana Souza e Diego Ramon.

Pilates na IstoÉ I

Confiram a matéria desta semana sobre pilates na IstoÉ com foto minha no artigo. Agradecendo a Metacorpus pela oportunidade e reconhecimento do meu trabalho que tanto amo!!

Silvana Souza

A força do pilates

O método começa a ser indicado por médicos e ganha espaço dentro dos hospitais para auxiliar na recuperação de males como dor, câncer e doenças neurológicas

Rachel Costa

Assista ao vídeo e entenda por que o pilates também é considerado um remédio precioso :

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No mundo do fitness, a explosão de novas modalidades é uma constante. Mas, normalmente, com a mesma velocidade com que surgem, elas desaparecem após poucos meses. Quando resistem, tornam-se aqueles fenômenos que mudam a história da malhação e a maneira como enxergamos a atividade física. Foi assim com o surgimento da aeróbica, com a expansão da musculação e assim está sendo com o Pilates. Criado pelo alemão Joseph Pilates durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o método rapidamente caiu no gosto dos bailarinos, que o usavam como complemento ao treino. Mas foi só a partir da década de 90 que se popularizou, atraindo milhares de adeptos em todo o mundo e tornando-se a maior revolução do fitness dos últimos anos. Só nos Estados Unidos, primeiro país a receber um estúdio com aulas da modalidade (ministradas pelo próprio Pilates em Nova York), estima-se que cerca de dez milhões de pessoas o pratiquem. No Brasil, não há dados precisos, mas o crescimento pode ser observado pela grande quantidade de estúdios e de pessoas que se confessam fãs do Pilates. “A rápida percepção dos resultados incentiva cada vez mais gente a aderir à técnica”, analisa a fisioterapeuta Solaine Perini, presidente da Associação Brasileira de Pilates. “Isso faz dele o método de condicionamento físico que mais ganha adeptos no mundo.”

As razões para se buscar o Pilates são as mais variadas. Há desde os desejosos de esculpir o corpo (inspirados por celebridades como a cantora Madonna, que credita parte de sua boa forma à técnica) até os interessados em exercícios capazes de ajudar na prevenção ou na recuperação de problemas como dores e lesões. Como anseios tão diferentes cabem dentro de um mesmo método? “Pilates se preocupou em criar uma técnica que trabalha a saúde como um todo”, considera Inelia Garcia, uma das primeiras instrutoras do método no Brasil e hoje dona de um império com mais de 47 estúdios e dez mil alunos espalhados por todo o País. “O corpo torna-se mais forte, flexível e resistente”, diz. “Na parte mental, os exercícios melhoram a concentração e a memória. E o trabalho com a respiração ajuda no controle das emoções”, completa.

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A abrangência das lições deixadas por Pilates chama mesmo a atenção. Vem de uma preocupação constante que guiou o seu trabalho: imprimir ciência à técnica. Toda a metodologia de Pilates parte do conceito de “centro de força” (ou power house). O termo, por ele criado, define a região central do corpo humano. “São os músculos da coluna, do quadril, das coxas e do entorno do abdome”, diz Aline Haas, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e instrutora certificada pela Pilates Method Alliance, dos Estados Unidos. “Eles são os flexores e extensores da coluna e do quadril e estão na musculatura profunda da pelve.” De acordo com os princípios preconizados por Pilates, fortalecer essa região é a melhor maneira de garantir uma boa sustentação para o corpo humano.

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RECEITA
Lech é um dos médicos que indicam a prática aos pacientes

Ao compreender o trabalho muscular realizado durante os movimentos, Pilates criou exercícios e aparelhos capazes de estimular os músculos, inclusive os mais profundos e em geral pouco acionados no cotidiano. Os resultados são tão impressionantes que têm ocupado o tempo dos cientistas. Parte deles está especialmente interessada em levantar mais do que transformações corporais que o método pode proporcionar. Querem conhecer as suas possíveis indicações terapêuticas.

E o que se descobriu até agora é alentador. Um exemplo: trabalhos demonstram que a técnica pode ser eficaz para a redução das dores, com efeitos animadores em casos de dor lombar e de fibromialgia (dor crônica sem origem aparente, mais comum em mulheres, e sentida em vários pontos do corpo). Um dos estudos pioneiros foi feito no Departamento de Medicina do Esporte e Reabilitação do Instituto Ortopédico Gaetano Pini, na Itália. Os pesquisadores recrutaram 43 pacientes com dor lombar. Parte deles fez Pilates, enquanto os demais foram submetidos ao tratamento da Escola da Coluna (método fisioterapêutico criado na década de 60). Ao fim de dez dias, quem praticou Pilates teve ganhos similares aos da fisioterapia tradicional, mas com uma vantagem: estava muito mais contente. Entre os que tiveram aula de Pilates, 61% declararam-se muito satisfeitos com a terapia, contra 4,5% entre os que foram submetidos à outra técnica.

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RECURSO
Simone, do hospital Albert Einstein (SP),
usa a técnica na reabilitação de lesões

Corrobora com o trabalho italiano a revisão proposta pelo fisioterapeuta Edward Lim, do Hospital Geral de Cingapura – a primeira sobre o tema. Lim reuniu sete pesquisas de diversas partes do mundo. Todas sobre o efeito do Pilates em pacientes com dores na parte inferior da coluna. A conclusão: o método é realmente válido para tratar o problema. “Mas os exercícios precisam ser estruturados para atender aos variados quadros clínicos dos pacientes”, disse Lim à ISTOÉ.

Como o que ocorre com a dor lombar, o uso da técnica para casos de fibromialgia também vem ganhando respaldo científico. Em especial após a divulgação dos primeiros resultados de uma pesquisa realizada na Universidade de Uludag, na Turquia. A equipe acompanhou 50 voluntárias durante 12 semanas. Divididas em dois grupos, metade das mulheres frequentou aulas de Pilates e as demais foram orientadas a praticar exercícios de relaxamento e alongamento em casa. Enquanto o primeiro grupo relatou melhoras significativas na dor, o segundo teve alterações positivas bem pequenas.

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CLÍNICA
No Hospital Brasil (SP), a fisioterapeuta Marta atende pacientes indicados por médicos

As comprovações têm encorajado médicos a indicar a técnica a seus pacientes. “É um recurso muito útil, em especial nos casos de dor nas costas sem causa específica”, afirma o traumatologista e ortopedista Alberto Mendes, de São Paulo. “Além do alongamento e do equilíbrio postural, o Pilates faz um trabalho de fortalecimento muscular muito positivo, pois ajuda na sustentação da coluna”, diz o médico. O reconhecimento da importância do método também pode ser medido por sua incorporação pela fisioterapia. “Temos uma resolução que ampara o fisioterapeuta no uso do Pilates como recurso terapêutico”, diz Wiron Correia Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Fisioterapia.

A chave para entender esses benefícios está em um dos fundamentos preconizados pelo alemão Pilates: o equilíbrio. “Quando as cadeias musculares estão em equilíbrio, há redução da dor”, explica Osvandré Lech, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia, que também indica o método. Pessoas em busca de redução da dor já formam um grupo comum nos estúdios. “Em 80% dos casos, nossos alunos vêm com esse objetivo”, conta Juliana Takiishi, coordenadora de Pilates do Centro de Bem-Estar Levitas, em São Paulo. Parte deles chega às aulas por conta própria. A outra, por recomendação médica.

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O fluxo de pacientes dos consultórios para os estúdios tem inspirado outra tendência: a oferta de Pilates dentro dos próprios hospitais. Na Clínica Mayo, centro de referência médica mundial, localizada nos Estados Unidos, o interesse nos benefícios que a técnica pode oferecer a pessoas doentes é tão grande que a instituição está realizando uma pesquisa para delinear melhor os ganhos obtidos. “Há um grande número de pessoas que tiveram câncer aderindo ao método”, informa a médica Daniela Stan, da instituição americana. A pesquisadora está concluindo um estudo com 15 mulheres, previsto para ser publicado no início de 2012. Durante três meses, as voluntárias participaram de aulas na instituição sob os olhos atentos de Daniela. “Há melhoria dos movimentos no lado do corpo afetado pela doença, assim como maior flexibilidade”, disse à ISTOÉ. “Também notamos melhora no humor e na satisfação com o corpo.”

Continuação na outra postagem....




 
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