A coluna vertebral forma o eixo ósseo do corpo é um pilar de sustentação,promove a flexibilidade necessária à movimentação do tronco e está constituída de 33 vértebras, organizadas num eixo longitudinal, sendo 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas.
Fornece um ponto de articulação para o movimento e sustentação da cabeça na região cervical. Esta haste multiarticulada não apenas proporciona movimento,mas o arranjo desses segmentos também fornece eficientemente absorção e transmissão de choques.
- Pré-roll up, desenvolve mobilidade e fortalecimento de coluna e fortalecimento de abdome.
- Single Leg Stretch, Double Leg Stretch,desenvolvem coordenação e fortalecimento abdominal (isometria).
- Rolling,promove relaxamento paravertebrais,mobilidade da coluna em flexão,fortalecimento abdominal.
- Hundred,desenvolve coordenação entre respiração e membro superior, fortalecendo os músculos abdomianis.
- Roll up,desenvolve a mobilidade da coluna e fortalecimento de abdomen.
Os exercícios do método Pilates podem ser executados em aparelhos específicos: aparelho reformer, aparelho cadillac ou trapézio, aparelho barrel, aparelho chair (combo), aparelho chair (wunda), produzidos exclusivamente para o método; ou podem ser realizados no solo, sem a utilização de equipamentos.
Além dos aparelhos usa-se as molas de cores variadas, a mola vermelha (pesada), azul (leve), amarela (muito leve), verde (muito pesada), preta (mola do trapézio, molas longas (usada para membros inferiores).
O terceiro exercício proposto foi o “estiramento da coluna para frente”. O sujeito paciente da amostra põem-se sentado com a coluna vertebral alinhada e os membros inferiores em extensão e abdução. Solicita-se que o mesmo faça uma dorsiflexão e uma flexão de 90° de ombro com os cotovelos estendidos e com as palmas das mãos voltadas para o solo. O sujeito da amostra realizará uma inspiração pelo nariz, mantendo-se na postura com a coluna alinhada. Na expiração o sujeito da amostra fará uma flexão de tronco, levando o queixo em direção ao peito, forçando o ar a sair dos pulmões deixando a coluna em um formato de “C”, em seguida volta-se lentamente à posição inicial.
O quinto exercício aplicado foi o “rolamento para frente”.
O sexto exercício aplicado à sujeito da amostra foi o “alongamento de uma perna”. Em decúbito dorsal,o sujeito flexiona os joelhos e leva-os em direção ao peito, colocando a mão esquerda no joelho direito, e a mão direita no tornozelo direito.Em seguida é feita a extensão da perna esquerda em direção ao teto, inspirando lentamente, ao mesmo tempo em que flexiona o membro inferior direito,levando-o em direção ao peito com a ajuda da mão ,e estende o membro inferior esquerdo.
- Inicio dos exercícios com a contração isométrica do transverso do abdômen e multífido, juntamente com a contração da musculatura do assoalho pélvico. E o terapeuta orientava da seguinte maneira: “puxe o ar - solte - prenda a respiração”; “lentamente puxe sua barriga para dentro e segure”; “puxe para cima e para dentro seu esfíncter”. O exercícios foi realizado em 12 repetições sustentando a contração durante 10 segundos.
- Na primeira semana (etapa1): sem carga, estático, sem equilíbrio/perturbação. Em supino, com os joelhos flexionados em adução, ativação do músculo transverso do abdômen.Em prono, joelhos estendidos e braços ao longo do corpo, ativação do músculo multífido.
- Na segunda semana (etapa 2): sem carga, com movimento, sem equilíbrio/perturbação Em supino, joelhos flexionados, movimentos com o membro inferior (deslizamento do calcanhar). Em supino, movimentos alternados dos membros, elevação unilateral do membro superior e flexão do membro inferior contralateral.
- Na terceira semana (etapa3): sem carga, com movimento, com equilíbrio/perturbação. Ponte, com os pés apoiados no solo e joelhos flexionados, elevar a pelve sustentando a contração da musculatura profunda do tronco. Posição de gatos com movimentos alternados em diagonal dos membros superiores (flexão) e inferior (extensão).
- Na quarta semana (etapa 4): com carga, sem movimento, sem equilíbrio/perturbação. Sentado, realiza rolamento pélvico (empinar os glúteos sem empinar o tórax) e contração da musculatura profunda do tronco. Em pé estático, realiza a contração do transverso do abdômen e multífido.
- Na quinta semana (etapa 5 ): core training – exercícios mais intensos ativando toda a musculatura que envolve a coluna vertebral, promovendo assim maior estabilidade Ponte unilateral: elevação da pelve associada à elevação de um membro inferior que é mantido em extensão, mantendo a contração do transverso do abdômen e multífido. Ponte lateral: em decúbito lateral, realiza elevação lateral da pelve com apoio nos pés e cotovelo,mantendo a contração do transverso do abdômen e multífido.Prancha: em decúbito ventral, realiza elevação da pelve com apoio nos pés e cotovelo, mantendo a contração do transverso do abdômen e multífido.
Então, essa pesquisa demonstrou o método Pilates na estabilização segmentar da coluna lombar, fornecendo dados sobre os exercícios que podem ser utilizados. Verificando, segundo os dados encontrados que a estabilização da coluna depende de elementos estáticos e dinâmicos. Espera-se que esse trabalho desperte mais interesse na realização de novas pesquisas sobre o método Pilates e Estabilização Segmentar.
Aplicação do método pilates e da estabilização segmentar na coluna lombar. Souza, M.