quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Abordagem GDS na assistência ao trabalho de parto


A assistência ao trabalho de parto e ao parto determina a qualidade da experiência com o nascimento, tem repercussão na vida reprodutiva e sexual da mulher, no amadurecimento pessoal e na construção da maternidade.
O corpo ocupa o centro deste processo e neste sentido, a abordagem GDS tem a amplitude conceitual e metodológica para pensar e analisar o corpo em movimento, o corpo quanto história pessoal e campo da experiência pessoal. 
O método GDS por valorizar as diferenças pessoais inscritas no corpo sensório-motor favorece que o raciocínio clínico seja ampliado para a apreensão da pessoa e não só para o binômio disfunção-tratamento. Assim, a abordagem GDS favorece intervenções voltadas para a promoção de saúde, isto é, para autonomia da pessoa no cuidado de si e para a potência de cada um para estabelecer seu modo de viver.
Esses são princípios fundamentais quando se discute qualquer intervenção no corpo da mulher em trabalho de parto, pois gravidez e parto são expressões de saúde e da potência do feminino. Neste sentido, a assistência profissional deve ter qualidade de acompanhamento individualizado e com ações que antecipem riscos e sofrimento.
A assistência ao trabalho de parto está sempre vinculada às representações sociais ligadas ao parto em cada cultura. Adapta-se às múltiplas condições socioeconômicas e transforma-se com as mudanças históricas. 
Atualmente, a assistência ao parto é objeto de inúmeras condutas e motivo de controvérsias: discute-se o que deve ser deixado à ordem do natural e o que significam intervenções obstétricas necessárias; que práticas do passado devem ser mantidas, baseadas em evidências e que outras devem ser abandonadas; que tecnologias são apropriadas e respeitam a fisiologia feminina,; que procedimentos estão baseados em efetividade e segurança; se o saber científico responde por todos os saberes e deve se sobrepor às crenças e à cultura de cada mulher e o significado particular e pessoal da vivência do parto. 
A proposta de atuação fisioterapêutica durante o trabalho de parto situa-se no contexto da participação ativa e consciente da mulher, no respeito pelo corpo em seus aspectos objetivos e subjetivos, na independência motora que torna o corpo um instrumento ativo para facilitar o processo do trabalho de parto e do parto vaginal. 
A ação do fisioterapeuta no acompanhamento do trabalho do parto não é uma prática estabelecida entre nós, tampouco incluída no sistema único de saúde; as experiências são isoladas, com pacientes de clínica privada ou em maternidade-escola, ao contrário de países desenvolvidos onde o fisioterapeuta integra a equipe obstétrica. Em decorrência, há uma ocorrência, há uma carência de publicações brasileiras e faltam estudos em fisioterapia que demonstrem a mobilidade funcional para as exigências do trabalho de parto, contribuindo para a melhora da assistência ao trabalho de parto da mulher moderna.


Fonte:

  • Revista Olhar GDS- Reeducação das Lombalgias Crônicas, 2010.

Imagem:
  • Google

ALONGAR O CORPO TODO ATRAVÉS DO STRETCHING GLOBAL ATIVO


O Stretching Global Ativo (SGA) é uma derivação da Reeducação Postural Global (RPG), método revolucionário desenvolvido por Phillipe Souchard, que visa a prevenção e a correção de desvios posturais.

 
O SGA nasceu da necessidade de orientar atletas e técnicos quanto a melhor maneira de levar adiante os treinos e a prática desportiva, sem contudo prejudicar a estrutura física destes indivíduos. 

Criado por Phillipe Souchard em 1995, o SGA mantém os princípios do RPG, de forma a tirar o melhor proveito da fisiologia dos músculos envolvidos em cada modalidade esportiva, respeitando às características individuais dos atletas.

No SGA, a maneira de executar um alongamento decorre de determinados princípios anatômicos, biomecânicos e físicos. Esses princípios integram a base do trabalho de reeducação postural global.
 

O SGA é um alongamento progressivo 
e não forçado, 
aplicado de forma global e específica 
para cada pessoa. 

É global porque vários músculos são solicitados simultaneamente (inclusive os da respiração), sem que haja compensações em outras partes do corpo, ou seja, preservando o eixo e o espaço das articulações, as curvaturas da coluna e dos discos intervertebrais.

 
O SGA utiliza posturas de alongamento  com a duração de até 10 minutos cada postura. 


As sessões de 50 minutos podem ser individuais ou em grupo, com uma freqüência de no mínimo 2 vezes por semana. 


É indicado para todas as idades a partir da pré-adolescência.


Fonte: sbrpg

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pilates em 12 perguntas- Revista Época


Mitos e verdades sobre a prática que tem se espalhado pelas academias do país

BRUNO SEGADILHA

SAÚDE A atriz Regiane Alves num estúdio de pilates, no Rio. Ela diz que seu corpo ficou mais definido e que a prática melhorou sua postura  (Foto: Daryan Dornelles/ÉPOCA)
SAÚDE
A atriz Regiane Alves num estúdio de pilates, no Rio. Ela diz que seu corpo ficou mais definido e
que a prática melhorou sua postura (Foto: Daryan Dornelles/ÉPOCA)
Tudo o que Madonna faz vira moda. Com o pilates, isso levou mais de dez anos para acontecer. Na década de 1990, quando Madonna começou a mostrar sua incrível flexibilidade nos palcos, o público perguntava qual era a técnica que garantia à cantora movimentos precisos e coluna impecavelmente reta, mesmo nas posições mais bizarras, como de cabeça para baixo e com as pernas abertas em 180 graus. “É uma mistura de ioga e pilates”, dizia ela.
Os benefícios prometidos pela ioga já eram conhecidos. A curiosidade girava em torno do método criado pelo alemão Joseph Pilates no começo do século passado. Baseado no movimento dos animais e de crianças durante suas brincadeiras, Pilates – ou Papa Joe, como ficou conhecido nos Estados Unidos – criou uma série de exercícios com o objetivo de melhorar a própria saúde. Pilates sofreu de raquitismo e asma na infância. Com isso, chegou à idade adulta com um corpo franzino. Aos 32 anos, depois de adotar o método em si mesmo, passou a exibir um corpo de fazer inveja aos atletas mais bem treinados e a disseminar a prática entre amigos e conhecidos. A técnica envolve o fortalecimento da musculatura do abdome, que ele chamava de power house (ou casa de força, na tradução do inglês). A definição dos músculos, principalmente do abdome, a melhora na postura e o aumento da flexibilidade são alguns dos benefícios propagados pelos praticantes.
Karina Arruda na posição side lying, no aparelho de pilates chamado de barril  (Foto: Rogerio Cassimiro/ÉPOCA)
Karina Arruda na posição side lying, no aparelho de pilates chamado de barril
A designer de 42 anos teve um diagnóstico de hérnia de disco. Nas crises, Karina não
conseguia levantar da cama. Hoje, pratica exercícios avançados e afirma ter abolido o uso de
analgésicos para aliviar as dores. 
(Foto: Rogerio Cassimiro/ÉPOCA)

Antes de começar as aulas de pilates, achava normal tomar remédios constantemente"
KARINA ARRUDA 

Estima-se que existam mais de 8 milhões de alunos de pilates nos Estados Unidos, de acordo com os dados da Sporting Goods Manufacturers Association, entidade que reúne os maiores fabricantes de artigos esportivos. No Brasil, são 8 mil estúdios de pilates e, por ano, surgem mais de 200 novas casas. Os números são baseados nas vendas dos maiores fabricantes de aparelhos no país. 
Sérgio Sacchi no solo na posição chamada teaser  (Foto: Rogerio Cassimiro/ÉPOCA)
Sérgio Sacchi no solo na posição chamada teaser
O empresário de 44 anos tinha lesões na coluna pelo excesso de esportes. Sacchi viu nos
exercícios de baixo impacto do pilates uma alternativa para continuar treinando.
O resultado, diz ele, foi um
corpo mais enxuto.(Foto: Rogerio Cassimiro/ÉPOCA)

Sempre fui grande e sempre gostei de me exercitar. Uma das minhas preocupações era não ficar muito musculoso  "
SÉRGIO SACCHI 
A atriz Regiane Alves, de 33 anos, é adepta dos exercícios há cinco anos. Ela conheceu o método durante uma aula de ioga, quando o professor chamou a atenção para sua postura excessivamente curvada. Animada com os resultados, não parou mais. “Melhorou tudo no meu corpo: a postura, meu alongamento e meus músculos, que ficaram mais definidos.” 
Os alunos de pilates exibem uma série de benefícios objetivos da prática. Mas entre os argumentos dos entusiastas há alguns mitos. Há quem diga que o pilates evita crises de hérnia e faz crescer. O fortalecimento da musculatura do abdome pode diminuir o número de crises de hérnia, dependendo do local da lesão. Mas não há como garantir o fim de crises em qualquer pessoa, tampouco o fim de todas as crises. A reeducação postural pode ajudar alguém a recuperar centímetros que já tinha e estavam escondidos sob uma postura curva. Mas ele não adiciona tamanho à estrutura óssea. Entenda essas e outras questões 
1- Qual a diferença entre pilates e ioga?
A ioga é uma prática originada na Índia há mais de 5 mil anos. O pilates é uma técnica ocidental de cerca de 100 anos. Conhecida como um estilo de vida que prega a harmonia entre corpo, mente e espírito, a ioga tem um apelo metafísico. “Os exercícios são uma forma de elevação espiritual”, afirma Shakti Leal, coordenadora do espaço Nirvana no Rio. No pilates, equilíbrio e concentração são questões objetivas. Os movimentos de cada exercício são tão complexos, que é quase impossível executá-los sem uma boa dose de concentração. 
2- Pilates é feito no chão ou em aparelhos?
Nos dois. Nos aparelhos, as aulas geralmente são individuais. O aluno tem total supervisão do professor. As molas permitem que cada aparelho se adapte ao corpo e à postura do aluno, sem forçar demais nem machucar. Por esses dois motivos, as aulas com equipamentos são mais indicadas a quem tem algum tipo de lesão.


No chão, é possível fazer aulas em grupos maiores, embora os estúdios normalmente evitem lotar suas sessões. Nas academias, esse número pode chegar a 30 praticantes. Apesar de envolver movimentos livres e sem o auxílio de aparelhos, as aulas no chão, afirmam profissionais da área, não são mais difíceis nem exigem mais esforço. Os exercícios de solo e com aparelhos produzem os mesmos resultados.

3- O pilates tem os mesmos efeitos da musculação?
 Não. Os exercícios do pilates fortalecem, mas não fazem os músculos crescer tanto quanto a musculação. O pilates trabalha mais com a repetição de movimentos e menos com o aumento das cargas. Além disso, as molas usadas nos aparelhos oferecem um tipo de exercício diferente dos executados na musculação. “As molas produzem resistência constante e movimentos precisos”, diz Isabel Sacco, professora de biomecânica da Universidade de São Paulo (USP). “Na musculação, a eficiência do movimento depende do ângulo correto de cada exercício.” Outra diferença é que os exercícios de pilates feitos no chão trabalham vários grupos musculares ao mesmo tempo, enquanto na musculação cada exercício estimula, normalmente, um músculo por vez.


“O pilates me deu um corpo mais definido e menos inchado”, afirma o empresário Sérgio Sacchi, de 44 anos. Depois de descobrir três hérnias de disco, consequência de anos de exercícios sem alongamento adequado, tinha parado com as atividades físicas. Sacchi conheceu o pilates há dez anos. “Foi a alternativa que encontrei para me exercitar, depois dos problemas na coluna.”

4- Pilates cura hérnia e outros problemas na coluna? 
Não existe cura para hérnia ou outras lesões, mas há meios de atenuá-las e reduzir as dores. Médicos e fisioterapeutas indicam pilates como uma boa opção para quem tem lesões na coluna por causa dos exercícios de baixo impacto, do fortalecimento dos músculos abdominais e da correção de problemas posturais. “Indico a prática a meus pacientes, assim como recomendo a reeducação postural (RPG) e a fisioterapia tradicional”, afirma Jamil Natour, professor de reumatologia da Unifesp.


A designer Karina Arruda, de 42 anos, recorreu ao pilates para cuidar da postura. Depois de sua primeira gravidez, há três anos, Karina começou a sentir dores e descobriu uma hérnia de disco. Por indicação médica, procurou as aulas de pilates e, depois de seis meses, parou com os analgésicos. “Não tomo mais nada”, diz. A dona do estúdio onde Karina treina, Luciana Araújo, diz que muitos alunos chegam por indicação médica.

5- Pilates evita lesões futuras?
Não. Para os especialistas, não há como comprovar que o fortalecimento da musculatura do abdome proteja a coluna contra novas lesões. “É uma besteira”, afirma Daniel Feldman, reumatologista da Unifesp. “O fortalecimento desses músculos não evita lesões.”  

  

6- Pilates emagrece?

Não necessariamente. Apesar de alguns exercícios exigirem um grande esforço físico, o objetivo do método não é a perda de peso. Para quem quer emagrecer, atividades aeróbicas são a melhor opção.  


7- Pilates faz crescer?

Não. O pilates não acrescenta centímetros mágicos à estrutura óssea de seus praticantes. Mas melhora a postura. Por causa da postura mais ereta, temos a impressão de que crescemos, porque andamos menos curvados. 

8- Quais são as variações do pilates?
É um assunto controverso entre os adeptos do método. Ao longo dos anos, os exercícios criados por Pilates foram incorporando novidades e se espalharam pelo mundo. Nas academias, o método ganhou adaptações, como swim pilates (na piscina), jumpilates (que alterna três minutos de pulos com um de pilates), iogilates (pilates e meditação). Os mais puristas afirmam que as variações da técnica criada por Papa Joe não são pilates. Assim, bolas e exercícios na água seriam uma deturpação da prática. “Estão usando o nome de um gênio da forma errada”, afirma Romana Kryzanowska, americana que se considera sucessora de Joseph Pilates. Mas Pilates nunca registrou seu método e Romana não foi sua única discípula.  


9- Pilates tem algum perigo? 

Assim como acontece com qualquer exercício, o pilates mal executado pode agravar as lesões de quem procura o método com fins terapêuticos ou mesmo causar novas lesões. “Cuidado com professores que defendam uma coluna completamente reta ou que peçam para o aluno ‘encaixar o quadril’, posição em que o quadril se move para a frente e a curvatura lombar tende a ficar mais reta”, afirma Isabel Sacco. Isabel explica que, ao tentar reverter a curvatura normal da coluna, diminuímos sua capacidade de resistir a cargas e a deixamos mais vulnerável a lesões.  

10- Como saber se a academia de seu bairro é séria?
A melhor maneira de se precaver na hora de escolher o estúdio ou a academia é verificar quem são os professores e quantas horas de aulas eles têm em sua formação. As principais instituições que emitem certificados no Brasil são reconhecidas pela Pilates Method Aliance, aliança internacional do método, e exigem um mínimo de 450 horas de aula. Esse número pode ser alterado para 360 horas de aula em cursos de especialização, como previsto pelo MEC. Os dois modelos são confiáveis. “Fuja de professores que tenham um workshop de fim de semana como único treinamento para dar aulas de pilates”, afirma Alice Becker, presidente da Aliança Brasileira de Pilates. 

11- Pilates pode ser praticado por qualquer pessoa? 
Não. Crianças abaixo de 6 anos ainda não têm estrutura óssea, dos músculos e ligamentos completamente formados. Pessoas com osteoporose grave ou com lesões graves na coluna também não devem praticar. 

12- Existe algum limite para o número de aulas? 
Assim como na musculação, especialistas recomendam que os músculos descansem por 48 horas. Como no pilates a musculatura do core é sempre exercitada, o ideal é alternar os dias. Isso dá uma média de três vezes por semana.


Assista a vídeos de pilates
Sergio Sachi 
  






Karina Arruda 
  

domingo, 27 de novembro de 2011

Osteossarcoma e Pilates



O osteossarcoma (OS)  é um tumor maligno primário de ossos mais frequente em crianças, adolescentes, adultos e jovens. Seu pico de incidência ocorre na segunda década de vida; representa aproximadamente 5% das doenças malignas da infância e adolescência.
Nos últimos 25 anos, observou-se uma melhora significativa no prognóstico de pacientes com OS, especialmente aqueles com doença localizada.
Antes da década de 70, esses pacientes eram tratados apenas em cirurgias, porém mais da metade deles apresentava recidiva sistêmica da doença em menos de 6 meses e 90% evoluíam para óbito por progressão da doença. A partir de 1970, vários estudos randomizados mostraram que a associação de quimioterapia a cirurgia permitiu melhorar significativamente os índices de cura. Nas últimas décadas, observaram-se também significativos avanços na qualidade das próteses ortopédicas e no uso, cada vez mais frequentes, de cirurgias conservadoras; esses avanços representam uma importante contribuição para a qualidade de vida desses pacientes.
Pacientes com doença localizada tem um prognóstico mais favorável do que aqueles com doença metastática. Idade, volume, local e ressecabilidade de tumor primário, bem como nível sérico de desidrogenase láctica (LDH) e resposta a quimioterapia neoadjuvante, são as características clínicas com reconhecida importância prognóstica.
Dessa forma, pacientes com prognóstico favorável podem se beneficiar de tratamentos menos agressivos, enquanto que, para pacientes com maior risco de recidiva, tem-se investigado o papel de programas terapêuticos de maior dose-intensidade das drogas antineoplásicas conhecidas ou de estudos clínicos com novas drogas.
O conhecimento das características clínicas dos pacientes com OS no nosso meio permitirá identificar estratégias que sejam importantes no delineamento de protocolos terapêuticos adaptados à nossa realidade.
Como osteoblastos do osso normal, as células que formam esse tipo de câncer se torna matriz óssea. Mas a matriz óssea de um osteosarcoma não é tão forte como o de ossos normal.
A maioria dos osteossarcomas ocorrem em crianças e adultos jovens. Adolescentes são os mais comumente afetados devido a faixa etária, mas osteosarcoma pode ocorrer em qualquer idade. Em crianças e adultos jovens, osteossarcoma geralmente se desenvolve em áreas onde o osso está crescendo rapidamente, como perto das extremidades dos ossos longos. A maioria dos tumores se desenvolvem nos ossos ao redor do joelho, tanto no fêmur distal (parte inferior do osso da coxa) ou a tíbia proximal (parte superior da tíbia). O úmero proximal (parte do osso do braço perto do ombro) é o local mais comum. No entanto, osteossarcoma pode desenvolver em qualquer osso, incluindo os ossos da pelve (quadril), ombro, e mandíbula. Isto é especialmente verdadeiro em adultos mais velhos.

Subtipos de osteossarcoma:
Vários subtipos de osteossarcoma podem ser identificados por sua aparência no exame de imagem.
Com base em como eles se parecem sob o microscópio, osteossarcomas podem ser classificados como de alta grau, grau intermediário, ou de baixo grau.
Osteossarcomas de alto grau: Estes são os tipos mais rápido crescimento do osteossarcoma. Quando visto sob um microscópio, elas não se parecem com o osso normal e têm muitas células na processo de divisão.
A maioria dos osteossarcomas que ocorrem em crianças e adolescentes são de alto grau.
Osteossarcoma não é um câncer comum. Cada ano, cerca de 800 novos casos de osteossarcoma são diagnosticados nos Estados Unidos. Cerca de 400 destes são em crianças e adolescentes. A maioria dos osteossarcomas ocorrem em crianças e adultos jovens com idades entre 10 e 30 anos.
Adolescentes são o grupo etário mais afetado, mas osteossarcoma pode ocorrer em qualquer idade. Cerca de 10% de todos os osteossarcomas ocorre em pessoas com idade acima de 60 anos. Respondem por cerca de 3% dos cânceres infantis, mas eles formam uma grande parte menor porcentagem de cânceres de adultos.

Quais são os fatores de risco para osteosarcoma?
Um fator de risco é qualquer coisa que afete a sua chance de adquirir uma doença como o câncer.Fatores de risco relacionados ao estilo de vida são importantes em muitos cânceres em adultos. Exemplos de riscos relacionados com o estilo de vida incluem a obesidade, dietas não saudáveis, não realizar atividade física, fumar e beber álcool em excesso. Mas ao contrário de muitos cânceres de adulto, estilo de vida relacionados com fatores de risco não parecem desempenhar um grande papel no câncer infantil, incluindo a infância.




Pilates é uma técnica de exercício da mente / corpo que se estende e alonga com movimentos fluidos. Ele é único porque muitos dos exercícios são realizados sem sobrecarga nas articulações.
A coluna vertebral alinhada coloca menos stress no pescoço e nas costas.Joseph Pilates criou os exercícios de Pilates na década de 1920 baseado no conceito de "Controllogy", que visa coordenar mente, corpo e espírito. Pilates foi influenciado tanto pela yoga e Tai chi. Consequentemente, muitos dos exercícios feitos no Pilates pode ser semelhante àqueles que você tem feito em uma aula de ioga. Pilates acreditava que a qualidade e não a quantidade, do movimento que era importante. Como resultado, Pilates enfatiza técnicas de respiração adequada a mecânica do corpo junto com o controle e precisão.Pilates acreditava que a coluna foi um verdadeiro indicador de sua saúde, então ele tinha todo o exercício no foco na área abdominal. Ele também desenvolveu exercícios que trabalham e aumentam a mobilidade da coluna e trabalha os músculos nas costas. (Isso também facilita uma boa postura.) 
A técnica de Pilates foi ampliada e modificada por profissionais de saúde, o Pilates praticado hoje é semelhante, mas não precisamente o mesmo que inventado pelo Pilates há 85 anos.Mulheres em tratamento de câncer, muitas vezes encontram-se diante de uma esmagadora quimioterapia, gerando fadiga muscular. Pilates pode oferecer uma introdução suave ou re-introdução de exercícios que podem ajudar as mulheres a conquistar ou reconquistar força e resistência. Pilates também pode ajudá-lo a recuperar uma postura mais ereta porque os exercícios não só trabalham os músculos posturais no tronco e nas costas, mas também exigem que você se concentre em como seu corpo se sente quando se está corretamente alinhado. Fazendo Pilates adequadamente exige concentração nos movimentos que estão sendo realizados.Mulheres que fizeram cirurgia de linfonodos estão em maior risco de desenvolver linfedema. Mulheres em risco de linfedema pode exercer, mas tem que ter cuidado e começar a usar pesos leves lentamente, e então, gradualmente, aumentar a resistência. Uma vez que muitos exercícios do Pilates são exercícios abdominais, eles são um ajuste natural para aqueles alunos com linfedema. Além disso, exercícios abdominais podem aumentar o bombeamento, melhorando o retorno linfático para o lado esquerdo do pescoço, braço esquerdo, tronco e pernas, que pode ajudar o fluxo do fluido linfático. 
A ênfase na respiração, as contrações musculares durante o Pilates pode também ajudar a impulsionar fluido linfático fora da região abdominal e drenar o tronco e braço.
Pilates pode ser executado em equipamentos, tais como reformer  e cadillac, ou no soloÉ aconselhável trabalhar com um especialista que tenha experiência com estes equipamentos.


Coisas a considerar antes de começar Pilates:

1) Sempre obter a permissão do seu médico antes de participar de Pilates ou qualquer
programa de exercícios.
2) Ter uma linha de base DEXA scan ou densitometria óssea (teste de densidade óssea) para ver se você tem baixa densidade óssea (osteopenia ou osteoporose). Se fizer isso, há certos exercícios de Pilates que envolvem flexão e torção da coluna que você deve não fazer ou que devem ser modificados para você.
3) Ter aula com um instrutor de Pilates que tem experiência com os problemas específicos enfrentados 
pelo aluno. É importante trabalhar com alguém que pode se adaptar ou alterar os exercícios para atender às suas necessidades especiais.
4) O aluno pode começar com sessões individuais ou com até 3 alunos por horário antes de se juntar com
uma turma maior de praticantes de Pilates. Se for fazer aulas em grupo, é importante no primeiro momento aprender o básico, como coluna neutra, respiração e controle, antes de embarcar em sessões de grupo.
5) Nada deve ser doloroso. Fale de modo que o exercício pode ser modificado para se adequar a seu corpo!
6) Pilates deve ser relaxante, mas você deve se sentir energizado, alerta e mais forte depois da aula.
7) Pilates é uma atividade difícil já que tem foco mental, concentração e trabalho físico para fazê-lo corretamente. Não desista enquanto os benefícios se tornarão aparentes.

Fonte:      
  • Naomi, A. MA OTR/L CHT. Pilates for Breast Cancer Survivors.
  • Clinical features in osteosarcoma and prognostic implication.

Imagens:
  • Google

 
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