O Método
Pilates pode ser feito no solo (Mat Pilates), na Bola (Pilates com bola), no rolo de
Feldenkrais (Pilates com rolo) e o Pilates com aparelhos. As características físicas
da bola terapêutica e dos demais materiais devem ser apropriados para cada
paciente; o tamanho da bola varia de acordo com a altura do paciente; bolas mais
cheias proporcionam uma maior instabilidade do que as mais vazias; a superfície
arredondada e móvel da bola obriga a contração constante dos músculos do corpo
para manter o equilíbrio, ao contrário do colchonete que dá estabilidade corporal,
não exigindo a contração constante dos músculos. Os colchonetes e bolas mais
vazias são ideais para iniciantes e para deficientes severos, e bolas mais cheias
para praticantes de longa data e deficiências mais leves.
O equilíbrio gera ajustes posturais que exigem constante adaptação da
atividade muscular em todo o corpo. O movimento voluntário é acompanhado por
modificações da postura, com o objetivo de manter o equilíbrio, e a orientação dos
segmentos corporais.
Conforme a Organização Mundial de saúde (OMS), o Acidente Vascular
Encefálico (AVE) é um desenvolvimento de rápidos sinais clínicos de distúrbios
focais, que duram mais de 24 horas e de suposta origem vascular. As principais
causas estão associadas a diabetes Mellitus, hipertensão arterial sistêmica, aterosclerose cerebral, doenças cardíacas, idade acima de 64 anos, raça negra,
sexo masculino, história na família de AVE e tabagismo.
As consequências envolvem sequelas de ordem física, funcional, emocional,
e de comunicação. A hemiplegia ou hemiparesia que ocorre do lado contralateral a
área do encéfalo afetado, pode ser de natureza leve, moderada, e grave. Na fase
aguda, o tônus e os reflexos apresentam-se diminuído no lado afetado, passando da
fase aguda o paciente vai apresentar aumento do tônus com aumento dos reflexos,
a sensibilidade pode ou não estar alterada, diminuição de força muscular e assim
alterando a coordenação, o equilíbrio e a marcha.
O AVE pode ser de dois tipos: isquêmico que ocorre por uma oclusão de
vasos que levam a falta de oxigênio e glicose no tecido cerebral alterando os
processos metabólicos e levando a morte neuronal com sintomas de cefaléia, afasia,
hemiplegia ou hemiparesia e o hemorrágico que atinge uma população mais jovem,
com aumento da pressão intracraniana com sintomas como o vômito em jato.
A partir do texto aqui descrito, formulou-se a seguinte questão problema:
Quais os efeitos do Método Pilates no equilíbrio e na marcha de pacientes com
acidente vascular encefálico?
Nesse sentido foram elaboradas as seguintes questões a investigar a as
supostas respostas:
Como está o equilíbrio estático e dinâmico no paciente com AVE pré e pós a
prática do Método Pilates?
O equilíbrio no paciente de acidente vascular encefálico vai estar alterado
pelas mudanças ocorridas no lado afetado, principalmente pelo aumento do tônus
que consequentemente irá afetar as reações de equilíbrio e endireitamento. Um dos benefícios do Método Pilates é a
correção do equilíbrio, por meio de exercícios que exigem uma contração quase
sempre constante do centro (abdomen e períneo) para a realização dos mesmos. Este ocorre nos exercícios sobre a bola,
pelas suas características físicas (arredondada e móvel) gerando uma maior
instabilidade, e consequentemente um maior equilíbrio com contração muscular
constante. Espera-se que neste estudo o paciente de AVE após
a prática do método pilates melhore o seu equilíbrio.
Como está a marcha do paciente com AVE pré e pós a prática do Método
Pilates?
A marcha exige um bom controle nas reações de equilíbrio e endireitamento.
Como essas reações estão alteradas no paciente com AVE, consequentemente o
paciente apresenta uma disfunção na marcha. A
prática do Método Pilates com bola altera a relação do corpo com a gravidade,
intensifica o alongamento, e desafia os sistemas músculo-esqueletico e nervoso,
oportunizando o treinamento do equilíbrio e consequentemente dando uma maior
eficiência e segurança nas AVD’s. Supõe-se que neste estudo o
paciente de AVE após a prática do método melhore o equilíbrio e consequentemente
a marcha.
Como está à força muscular nos pacientes de AVE pré e pós a prática do
Método Pilates?
A força muscular em pacientes de AVE está diminuída no lado afetado. Com os exercícios do Método Pilates, tanto no
solo como com a bola, tem-se um aumento da força muscular.
Acredita-se que o paciente após a prática do método apresente um aumento da
força muscular.
A partir das informações coletadas na contextualização do problema,
apresentam abaixo o objetivo geral e os objetivos específicos.
Como objetivo geral avaliar os efeitos físicos-funcionais do Método Pilates
nos pacientes com acidente vascular encefálico.
E como objetivos específicos:
• Avaliar o equilíbrio estático e dinâmico nos pacientes com acidente vascular encefálico pré e pós a prática do Método Pilates;
• Analisar a marcha do paciente de acidente vascular encefálico pré e pós a prática do Método Pilates;
• Investigar a força muscular do paciente de acidente vascular encefálico pré e pós a prática do Método Pilates.
Justifica-se este trabalho pela doença, acidente vascular encefálico (AVE),
ser uma das primeiras causas de incapacidade funcional no ocidente, dessa forma
faz-se necessário a utilização de uma ampla quantidade de condutas diferenciadas
para o tratamento da doença, além da conduta terapêutica básica. O Método Pilates é muito bem aceito pelos profissionais da área da saúde,
como coadjuvante na reabilitação neurológica.
Além das sequelas motoras, sensitivas, e de comunicação, o sistema
respiratório, também se encontra alterado no paciente com AVE. O método Pilates coordena a respiração junto aos exercícios, isso
oferta ao paciente uma reeducação respiratória e uma melhor ventilação e perfusão
nos pulmões que consequentemente melhora a nutrição de oxigênio nos tecidos.
Os exercícios do Método Pilates são a base de uma grande exigência de
equilíbrio, força muscular, concentração, ajuste postural. Os
pacientes com AVE podem se beneficiar com o método, já que seus déficits são,
principalmente, de equilíbrio, de ajuste postural, de força muscular, da marcha e do
tônus muscular. A técnica oferece segurança e
exige o controle do praticante, o que torna ideal para os que estão passando por
uma reabilitação.
Marcha
A marcha é uma atividade desempenhada automaticamente, de grande
complexidade, e que exige do tônus muscular uma adaptação constante em relação
a mudança da base de suporte.
Esta atividade, em situação normal, ocorre quando uma perna e depois a
outra sustentam de forma alternada o corpo em movimento provocando períodos de
aceleração e desaceleração em cada membro, transferindo o peso de um pé para o
outro.
A marcha humana é ordenada em duas fases, a fase de apoio e a fase de
balanço. A fase de apoio acontece quando o membro inferior está em contato com o
solo por meio da superfície plantar e parte dela, esta fase é dividida em toque do
calcanhar, aplanamento do pé, médio apoio, e impulso, ocorrendo cadeia cinética
fechada, já a fase de balanço acontece quando o membro inferior está livre, sem o
contato com o solo, esta fase é dividida em início da aceleração, metade da
aceleração e desaceleração, ocorrendo em cadeia cinética aberta. O ciclo da
marcha normal é de 60% de duração na fase de apoio e 40% na fase de balanço.
Equilíbrio
O equilíbrio pode ser definido como ajustes posturais que acontecem
diariamente e que são mantidos por meio das adaptações musculares constantes; este processo complexo ocorre pela integração dos estímulos
sensoriais e pelas respostas motoras que garantem a posição ereta.
A avaliação pode ser feita com o indivíduo em posição ortostática (em pé e
parado) denominado equilíbrio estático, e/ou durante a marcha (em pé e caminhando) denominado equilíbrio dinâmico. A
distância entre as bases de suporte, os pés, também deve ser observado, bases
largas tornam a tarefa de equilibrar-se mais fácil, ao contrário das bases juntas que
tornam a tarefa mais complexa de ser realizada.
Equilíbrio estático
Para a avaliação do equilíbrio estático, o paciente deve manter-se em
ortostase, de pé juntos, e o terapeuta deve observar se o paciente faz oscilações, ou
tende a quedas; para que o teste fique mais intensificado e gere um maior
desequilíbrio o paciente pode realizar de olhos fechados (sinal de Romberg), quando
a alteração do equilíbrio for mínima, as manobras de sensibilização, como os
empurrões em várias direções, podem ser utilizados como método de avaliação, ou
manter-se em um pé só, ou coloca-los um pé na frente do outro.
Equilíbrio dinâmico
Para a avaliação do equilíbrio dinâmico, o paciente deve caminhar para
frente em linha reta e depois voltar ligeiramente para trás ou para os lados; para
intensificar o exercício, o paciente pode realizar a caminhada de olhos fechados. Em
casos leves de alteração de equilíbrio, a dificuldade está no andar para trás e
colocar um pé na frente do outro.
Vascularização Encefálica
O encéfalo necessita de altas taxas de glicose e oxigênio, para a
manutenção de sua estrutura complexa; constantemente o sangue deve fluir pela
região.
Esta estrutura é composta por dois sistemas de irrigação: o carotídeo interno
e o vertebro- basilar. O sistema carotídeo interno divide-se em dois ramos principais
denominados artéria cerebral anterior e a média, já o vertebro- basilar corresponde a
junção das duas artérias vertebrais, direita e esquerda, que formam um tronco único
denominado artéria basilar e que posteriormente se bifurca e forma como principal
ramo a artéria cerebral posterior.
A artéria cerebral anterior contorna o joelho do corpo caloso, dividindo-se na
face medial dos hemisférios direito e esquerdo, atingindo desde o lobo frontal até o
sulco do parieto- occipital; a oclusão desta artéria pode levar a
monoplegia no lado oposto ao da lesão atingindo membro inferior, perda sensorial
cortical e também alteração de comportamento quando envolvendo a região frontal.
A artéria cerebral média contorna totalmente o sulco lateral, os ramos
vascularizam uma grande parte da face supero- lateral dos hemisférios; a oclusão da
artéria quando não leva a óbito, pode provocar a paralisia e a diminuição de
sensibilidade do hemicorpo contralateral ao da lesão (exceto membro inferior),
distúrbios de linguagem, e torna-se bastante grave quando atingem ramos mais
profundos como os núcleos da base e cápsula interna.
A artéria cerebral posterior irriga a face inferior do lobo temporal e o lobo
occiptal; a sua obstrução causa cegueira parcial do campo visual,
comprometimentos de memória, e alteração sensorial contralateral.
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Pela anormalidade circulatória que compromete as áreas focais do encéfalo,
o AVE leva a sequelas como alterações do nível de consciência, das funções do
sentido, motricidade, cognição, percepção e linguagem. As alterações motoras
caracterizam-se por hemiplegia ou hemiparesia que geralmente ocorre no lado
oposto ao da lesão. Os comprometimentos podem ser reversíveis durando em média até 3 semanas, ao contrário tornam-se residuais e podem levar a deficiência.
A população com maior propensão ao acidente vascular encefálico, aparece
com o aumento da idade, em indivíduos homens, história na família, hipertensão
arterial, cardiopatias, diabetes mellitus, dietas ricas em sal, ser fumante, uso de
anticoncepcional, abuso do álcool, falta de atividade física. A cada
mil pessoas, duas desenvolvem o AVE, 30% dos que desenvolvem o AVE morrem
nas três primeiras semanas, 30% recuperam-se totalmente e 40% ficam com
incapacidade residual.
O acidente vascular encefálico é umas das principais causas de morte, é um
problema de saúde pública e pode levar a distúrbios neurológicos incapacitantes ou
a morte.
O tipo de AVE também é importante para avaliar o grau de sobrevivência, a
hemorragia intracerebral, por exemplo, corresponde a 59 -72% das mortes em 3
meses, a hemorragia subaracnóide corresponde a 43% das mortes nos 3 meses e o
AVE por tromboembolismo por 30% em três meses. Algumas características e
doenças também devem ser levadas em consideração, podendo diminuir as chances
de sobrevivência como idade, hipertensão arterial, doença cardíaca, diabetes
Mellitus, tamanho da lesão, e déficits neurológicos.
Tipos de Acidente Vascular Encefálico (AVE)
O Acidente vascular encefálico pode ocorrer por 2 mecanismos: (1) AVE
isquêmico que os trombos, êmbolos, ou alterações levam a baixas pressões de
perfusão sistêmica e provocam a escassez de fluxo sanguíneo cerebral diminuindo
drasticamente a glicose e o oxigênio prejudicando o metabolismo celular e levando a
morte dos tecidos; (2) AVE hemorrágico que há extravasamento de sangue devido a
um aneurisma ou trauma, aumentando a pressão intracraniana, e lesionando os
tecidos encefálicos.
O AVE isquêmico por trombos é a adesão e agregação plaquetária em
placas, que leva a oclusão da artéria, provocando o infarto ou morte tissular; o AVE
por êmbolos são fragmentos de substância que se deslocam, pela corrente
sanguínea e chegam até as artérias cerebrais, provocando o infarto ou oclusão; e os
AVE’s decorrentes da perfusão baixa ocorre por uma insuficiência cardíaca ou perda
importante de sangue levando uma hipotensão sistêmica que leva a déficits
neurológicos bilaterais.
O AVE hemorrágico causado pela ruptura do vaso cerebral com
extravasamento de sangue para dentro do encéfalo é denominado hemorragia
intracerebral; a hemorragia não traumática que ocorre nos vasos pequenos e fracos
pela aterosclerose que provocam o aneurisma é denominado de hemorragia
cerebral, e o extravasamento que ocorre no espaço subaracnóide, decorrente do
aneurisma sacular e que acomete os vasos grandes é denominado hemorragia
subaracnóide. O fator contribuinte para a hemorragia é a hipertensão arterial crônica.
Em 61 a 81% dos casos, o AVE é do tipo isquêmico, e 12 a 24% o AVE é do
tipo hemorrágico.
Comprometimentos
Os déficits podem ser vários, e vai depender da área do encéfalo afetada, e
a extensão da lesão.
Dentre as disfunções ocasionadas pelo acidente vascular encefálico, pode-
se destacar: a imperfeição no processo sensorial (sistema vestibular, visão,
sensação somestésica), desordens de cognição (atenção, memória, aprendizagem,
solução de problemas, conhecimento de incapacidade), problemas de linguagem e
comunicação, depressão, alteração funcional no sistema respiratório e motor. Alterações de bexiga e intestino também são encontradas.
Todas as disfunções citadas acima auxiliam no bloqueio para a realização
das habilidades funcionais. O presente trabalho tem como ênfase
as alterações motoras.
Assim como os membros e a face, o tronco do lado acometido apresenta-se
paralisado, essa paralisia de tronco leva a uma insuficiência respiratória.
Independente do uso de órteses, o hemiplégico ou hemiparético gasta 50% mais
oxigênio ao deambular comparado ao não hemiplégico ou hemiparético. A
capacidade respiratória diminui e a demanda de oxigênio aumenta levando aos
padrões respiratórios atípicos que são responsáveis pela fadiga e
conseqüentemente pela insuficiência respiratória.
A alteração do tônus ocorre no lado do corpo contrário ao da lesão.
Após a ocorrência do AVE com hemiplegia ou hemiparesia, o quadro inicial
da doença em relação ao tônus caracteriza-se por hipotônica, é de curta duração,
que dura dias ou semanas. Em 90% dos AVE, após a hipotonia ocorre a fase
hipertônica, espasticidade. A espasticidade é uma
síndrome do motoneurônio superior, que atinge os músculos antigravitacionais, ou
seja, os flexores de membro superior e extensores de membro inferior, essas
alterações provocam, uma postura pronada e flexora em membro superior e
extensora e adutora em membro inferior, postura esta chamada de wernick- Mann. Nesta fase, pela diminuição dos movimentos
voluntários e postura estática dos membros, pode desenvolver as contraturas. Os
pacientes de AVE também perdem a capacidade de estabilizar adequadamente as
articulações proximais e do tronco, levando ao desalinhamento postural,
comprometendo o equilíbrio.
Os reflexos em fase inicial também tornam-se diminuídos e após
aumentados; os reflexos miotáticos também aumentam, por consequência há a
presença do clônus, reflexos de canivete e sinal de Babinski positivo.
Como sequela motora, há também paresia (fraqueza) ou a paralisia
muscular; um músculo fraco ou com paralisia contrai insuficientemente ou é incapaz
respectivamente de realizar o movimento. A fraqueza muscular no tronco afetará o
contole postural, ou seja, as transferências de peso, o equilíbrio, e as funções.
As atividades de vida diária (AVD’s) também podem estar afetadas, como
por exemplo, nas habilidades de vestir-se, alimentar-se, ir ao banheiro e tomar
banho .
As sequelas do AVE podem envolver perturbações motoras e/ou sensitivas.
É normal ocorrer uma assimetria entre os dois hemicorpos, onde a maior parte do
peso é transferida para o lado não afetado, bem como ter um atraso ao iniciar uma
atividade motora, a não sincronia, e a anormalidade no sequenciamento da atividade
motora e a co-contração anormal. O indivíduo também vai apresentar uma
desorganização de sinergismo postural, como dificuldades em novamente se
estabilizar (controle postural reativo), ou mesmo quando inicia o movimento (controle
postural antecipatório). Essa alteração do equilíbrio provoca uma incapacidade de
estabilizar ao sentar-se, levantar-se, ou ao se movimentar com sustentação de peso.
A prática regular de atividade física favorece uma maior longevidade, a
redução das taxas gerais de mortalidade, do número de medicamentos prescritos, a
manutenção de estado funcional, a redução da frequência de quedas, além dos
benefícios psicológicos como a melhora da auto-estima.
O Método Pilates é um processo orgânico e deve ser mantido para vida toda, com o objetivo de preservar a força, a flexibilidade e o equilíbrio.
CONCLUSÃO
O AVE é a principal causa de incapacidade neurológica, sendo comum em todo o mundo, os déficits neurológicos levam para a maioria dos portadores, uma vida sedentária, com limitações das Atividades de Vida Diária (AVD’s) e atividades de Vida Instrumentais (AVDI’s).
A perda de força em pacientes pós AVE diminui acentuadamente a capacidade para as tarefas diárias e as habilidades de deambular.
A participação em exercícios regulares a longo prazo, é essencial para a manutenção de endurance e força muscular, atenuando os riscos de problemas ligados à doença cardiovascular.
O Método Pilates tem como intuito o condicionamento físico e mental, melhorando flexibilidade, consciência corporal, equilíbrio e força, consequentemente propiciando uma melhora na funcionalidade.
O Pilates é uma técnica que pode ser utillizada na prevenção de doenças ou na reabilitação. Assegurando-se dessas informações foi desenvolvido um protocolo do Método Pilates, com a finalidade de utilizar em pacientes com sequelas motoras pós AVE, como técnica coadjuvante a Fisioterapia.
Por meio de uma avaliação Cinesio-funcional realizada antes e após as 10 sessões de Pilates foi obtido os resultados encontrados na pesquisa que demonstraram que o Método Pilates associado a Fisioterapia não apresentou melhoras significativas no equilíbrio, na marcha e na força muscular, Lembrando que os pacientes apresentam sequelas neurológicas, em que a evolução terapêutica é geralmente a longo prazo levando a sugerir que o prosseguimento da terapia poderá refletir em um resultado de forma significativa.
Os sinais vitais foram aferidos pré e pós cada sessão, tendo como finalidade o controle, já que a maioria dos pacientes neurológico fazem apnéia durante o esforço físico, elevando a PA, FC, FR.
O método foi realizado com um n relativamente pequeno, pois a prática não pode ser feita com um grupo grande de pacientes, os pacientes foram atendidos individualmente para que tivessem uma supervisão adequada.
O Método Pilates é um processo orgânico e deve ser mantido para vida toda, com o objetivo de preservar a força, a flexibilidade e o equilíbrio.
CONCLUSÃO
O AVE é a principal causa de incapacidade neurológica, sendo comum em todo o mundo, os déficits neurológicos levam para a maioria dos portadores, uma vida sedentária, com limitações das Atividades de Vida Diária (AVD’s) e atividades de Vida Instrumentais (AVDI’s).
A perda de força em pacientes pós AVE diminui acentuadamente a capacidade para as tarefas diárias e as habilidades de deambular.
A participação em exercícios regulares a longo prazo, é essencial para a manutenção de endurance e força muscular, atenuando os riscos de problemas ligados à doença cardiovascular.
O Método Pilates tem como intuito o condicionamento físico e mental, melhorando flexibilidade, consciência corporal, equilíbrio e força, consequentemente propiciando uma melhora na funcionalidade.
O Pilates é uma técnica que pode ser utillizada na prevenção de doenças ou na reabilitação. Assegurando-se dessas informações foi desenvolvido um protocolo do Método Pilates, com a finalidade de utilizar em pacientes com sequelas motoras pós AVE, como técnica coadjuvante a Fisioterapia.
Por meio de uma avaliação Cinesio-funcional realizada antes e após as 10 sessões de Pilates foi obtido os resultados encontrados na pesquisa que demonstraram que o Método Pilates associado a Fisioterapia não apresentou melhoras significativas no equilíbrio, na marcha e na força muscular, Lembrando que os pacientes apresentam sequelas neurológicas, em que a evolução terapêutica é geralmente a longo prazo levando a sugerir que o prosseguimento da terapia poderá refletir em um resultado de forma significativa.
Os sinais vitais foram aferidos pré e pós cada sessão, tendo como finalidade o controle, já que a maioria dos pacientes neurológico fazem apnéia durante o esforço físico, elevando a PA, FC, FR.
O método foi realizado com um n relativamente pequeno, pois a prática não pode ser feita com um grupo grande de pacientes, os pacientes foram atendidos individualmente para que tivessem uma supervisão adequada.
Tratando de pacientes com sequelas neurológica, em que a evolução do
paciente, geralmente, é a longo prazo, o número de sessões foi pequeno para a
melhora estatística do equilíbrio, marcha e força muscular.
A sugestão para futuros trabalhos sobre esse assunto é o aumento do n e do número de sessões.
Fonte:
A sugestão para futuros trabalhos sobre esse assunto é o aumento do n e do número de sessões.
Fonte:
- Ane, R.B. Os efeitos do Método de Pilates no equilíbrio e na marcha de pacientes com acidente vascular encefálico (AVE). Criciúma, 2009.
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